Estudo.


Hoje não eh um dia para postar.


acting like a maniac


me aproximo delas com minha faca
todas enfileiradas
as observo fixamente
seu rubor me anima mais

não penso em mais nada
a não ser na sensação que sentirei
quando colocá-las à mesa
e cortá-las uma a uma

posiociono-as enfileiradas
seguro minha faca firme
aproximo-me de uma delas
seu rubor fica mais evidente

encosto o fio em sua pele
pra frente e depois pra trás
a lâmina desce suave
quase ouço o romper das fibras

corto com tanto esmero
sua carne é tão macia
meu coração está em jubilo
só por olhar os pedaços

agora estão cortadas
o que antes era rubor
agora parece pálido
mas isso só me extasia

posso até imaginar
será um ótimo espetáculo
ver nas chamas queimar
cada pecaço saltar

mal posso esperar o final
quando poderei degustar
as salsichas que com tanto amor
preparo para o jantar...

Eu sou um Zumbi apaixonado


Por Isaac Marion

Eu sou um zumbi, e isso nem é tão ruim. Estou aprendendo a conviver com o fato. Desculpe se não me apresento direito, mas é que eu não tenho mais nome. Duvido que algum de nós tenha. Nós os esquecemos, assim como aniversários e senhas do banco. Eu acho que o meu começava com “T”, mas não tenho certeza. É engraçado, porque quando eu estava vivo, estava sempre esquecendo o nome das outras pessoas. Estou descobrindo que a vida de zumbi é farta de ironias, uma piada onipresente. Mas é difícil rir quando seus lábios já apodreceram.

Antes de me tornar um zumbi, eu acho que era um executivo, ou algum tipo de jovem profissional. Acho que eu trabalhava em um daqueles empregos de escritório sufocantes em algum arranha-céu sei lá onde. As roupas dependuradas nos restos do meu corpo são de boa qualidade. Belas calças de gabardine, camisa de seda prateada, gravata Armani vermelha. Eu provavelmente pareceria bem distinto, não fossem meus intestinos se arrastando no chão. Rá!

Nós gostamos de brincar e especular sobre o que restou de nossas roupas, já que essas últimas escolhas de moda são quase sempre a única pista de quem nós éramos antes de nos tornarmos ninguém. Alguns são menos óbvios do que eu. Calça jeans e camiseta branca. Saia e regata. Então fazemos palpites aleatórios.

Você era um encanador. Você era uma barista. Lembra alguma coisa?

Geralmente não lembram.

Ninguém que eu conheça tem memórias específicas. Reconhecemos algumas coisas — prédios, carros, gravatas — mas o contexto nos escapa. Estamos aqui, Fazemos o que fazemos. Nossa dicção não é lá essas coisas, mas podemos nos comunicar. Nós rosnamos e resmungamos, fazemos gestos com as mãos, e de vez em quando umas palavras escapam. Não é tão diferente de como era antes.

Há algumas centenas de nós vivendo em uma grande planície de poeira perto de uma grande cidade. Não precisamos de abrigo ou calor, obviamente. Ficamos em pé na poeira, e o tempo passa. Acho que estamos aqui há um bom tempo. Mesmo arrastando minhas entranhas, eu estou nos primeiros estágios de decomposição, mas há alguns mais velhos por aqui que são pouco mais do que esqueletos com uns fiapos de músculo dependurados. De alguma forma, os músculos ainda se extendem e se contraem, e eles continuam a se mover. Nunca vi nenhum de nós “morrer” de velhice. Talvez nós vivamos para sempre, não sei. Eu já não penso muito no futuro. Isso é algo que é muito diferente de como era antes. Quando eu estava vivo, só pensava no futuro. Vivia obcecado com isso. A morte me fez relaxar.

Mas me entristece termos esquecido nossos nomes. De tudo, isso parece ser o mais trágico. Eu não sinto falta do meu, mas lamento pelos dos outros, porque eu quero amá-los, mas não sei quem eles são.

Hoje alguns de nós iremos para a cidade para buscar comida. A expedição começa quando um de nós fica com fome e começa a arrastar os pés na direção da cidade, e alguns outros o seguem. Pensamento com foco é uma ocorrência rara entre nós, e quando vemos alguém se esforçando para isso, seguimos. De outro modo, ficaríamos só parados rosnando. Ficamos um tempão parados rosnando, o que às vezes é frustrante. Os anos passam desse jeito. A carne murcha sobre nossos ossos, e nós ficamos parados, esperando. Fico pensando em qual deve ser a minha idade.

A cidade onde as pessoas moram não é muito longe. Nós chegamos pelo meio-dia e começamos a procurar por carne fresca. O novo tipo de fome é uma sensação estranha. Você não a sente no estômago — claro que não, já que alguns de nós nem têm estômago. Você a sente… por todo lado. Você começa a se sentir “mais morto”. Eu já vi alguns de meus amigos voltarem à morte total quando a comida é escassa. Eles vão ficando mais lentos, param, e se tornam cadáveres de novo. Eu não entendo nada.

Acho que a maior parte do mundo já era, porque as cidades por onde vagamos estão se desintegrando tão rapidamente quanto nós. Carros quebrados, enferrujados, enchem as ruas. O que era de vidro se espatifou. Não sei se houve uma guerra, ou uma peste, ou se fomos apenas nós. Talvez tenham sido as três coisas. Não sei. Não penso mais sobre coisas assim.

Encontramos algumas pessoas em um conjunto de prédios de apartamentos arruinados, e as comemos. Algumas delas têm armas e, como sempre, temos algumas baixas, mas não nos importamos. Por que nos importaríamos? O que é a morte, agora?

Comer não é uma coisa agradável. Eu arranco o braço de um homem a mordidas e odeio isso, é nojento. Eu odeio os gritos dele, porque não gosto de dor, não gosto de machucar ninguém, mas isto é o mundo agora, isto é o que nós fazemos. Eu não o como todo, é claro, se eu deixar sobrar o bastante, ele vai se levantar e me acompanhar até nosso campo de terra fora da cidade, e isso pode me fazer sentir melhor. Eu o apresentarei a todos, e talvez fiquemos de pé resmungando por um tempo. É difícil definir o que sejam “amigos”, mas talvez isso se aproxime. Se eu não comê-lo inteiro, se eu deixar sobrar o bastante…

Mas é claro que eu não deixo sobrar o bastante. Eu como o cérebro dele, porque é a melhor parte. É a parte que, quando engolida, faz minha cabeça se iluminar com sensações. Memórias claras. De três a dez segundos, dependendo da pessoa, eu consigo me sentir vivo. Eu distingo traços de refeições deliciosas, belas canções, perfumes, crepúsculos, orgasmos, vida. E então tudo se dissolve, eu me levanto e vou tropeçando para fora da cidade, ainda morto, mas sentindo como se o fosse um pouco menos. Me sentindo bem.

Eu não sei porque temos que comer gente. Eu não entendo que graça tem mastigar o pescoço de alguém. Nós certamente não digerimos a carne nem absorvemos os nutrientes. Meu estômago é uma bolsa podre e inútil de bile seca. Nós não digerimos, apenas comemos até que a gravidade force tudo para fora do cu, então comemos mais. Parece tão inútil, e ainda assim é o que nos mantém andando. Eu não sei por quê. Nenhum de nós entende de verdade por que somos do jeito que somos. Não sabemos se somos o resultado de algum tipo de infecção global, ou alguma maldição antiga, ou algo ainda mais sem sentido. Nós não falamos muito sobre isso. Debate existencial não é uma parte importante da vida de zumbi. Nós estamos aqui, e fazemos coisas. Nós somos simples. É legal, às vezes.

Outra vez fora da cidade, de volta com os outros ao campo de terra, eu começo a andar em círculos sem motivo. Eu finco um pé na terra e giro em volta dele, rodando e rodando, levantando nuvens de poeira. Antes, quando estava vivo, eu nunca poderia fazer isso. Eu lembro da tensão. Eu lembro das contas e prazos, formulários de declaração de renda. Lembro de viver tão ocupado, sempre, em todo lugar, o tempo todo, tão ocupado. Agora estou apenas num campo de poeira a céu aberto, andando em círculos. O mundo foi simplificado. Ser morto é fácil.

Depois de uns dias, eu paro de andar, e fico parado em pé, balançando para frente e para trás e rosnando um pouco. Eu não sei porque rosno. Não sinto dor, nem tristeza. Acho que é só o ar sendo espremido para dentro e para fora de meus pulmões. Quando meus pulmões se decompuserem, isso provavelmente vai parar. E agora, enquanto balanço e rosno, precebo uma mulher morta a uns metros de mim, olhando para as montanhas distantes. Ela não balança nem rosna, só fica com a cabeça pendulando de um lado para outro. Eu gosto disso nela, dela não balançar nem rosnar. Eu me aproximo e fico parado a seu lado. Eu cicio algo que lembra um cumprimento, que ela responde com um espasmo de ombro.

Eu gosto dela. Eu estendo a mão e toco seu cabelo. Ela não está morta há muito tempo. A pele dela é cinza e seus olhos estão um pouco fundos, mas ela não tem ossos nem órgãos expostos. A roupa dela é uma saia preta e uma blusa justa de abotoar. Eu suspeito que ela era uma garçonete.

Preso ao peito dela há um crachá prateado.

Eu consigo ler o nome dela. Ela tem um nome.

O nome dela é Emily.

Eu aponto para o peito dela. Lentamente, com muito esforço, eu digo, “Em… ily”. A palavra escorrega para fora do que sobrou da minha língua como se fosse mel. Que belo nome. Eu me sinto bem só de pronunciá-lo.

Os olhos embaçados de Emily se arregalam em reação ao som, e ela sorri. Eu sorrio também, e acho que fico um pouco nervoso, porque meu fêmur se quebra e eu caio de costas na poeira. Emily apenas ri, e é um som engasgado, brusco, adorável. Ela estende a mão e me ajuda a levantar.

Emily e eu nos apaixonamos.

Não sei bem como isso acontece. Eu lembro de como o amor era antes, e isso é diferente. É mais simples. Antes, havia fatores emocionais e biológicos complicados envolvidos. Nós tínhamos longas listas de coisas a fazer e testes elaborados para passar. Prestávamos atenção em penteados e carreiras e tamanhos de peitos. E havia o sexo, em tudo, confundindo todo mundo, que nem a fome. Ele criava saudade, ele criava ambição, competição, ele levava pessoas a deixarem suas casas e inventarem automóveis, naves espaciais e bomba atômicas, quando podiam, em vez disso, ficar sentadas no sofá até morrerem. Paixões animalescas. Necessidades inconscientes. O sexo fazia o mundo girar.

Isso tudo já era. O sexo, antes uma força tão universal quanto a gravidade, agora é irrelevante. Ambição e saudade não são mais parte da equação. Meu pênis caiu há duas semanas.

Então a equação foi excluída, o quadro-negro apagado, e as coisas são diferentes agora. Nossas ações não têm motivos subjacentes. Nós arrastamos os pés pela poeira e ocasionalmente trocamos palavras rosnadas, pesadas, com nossos companheiros. Ninguém discute. Não há brigas, nunca.

E o lance com Emily não é complicado. Eu apenas a vejo, e me aproximo e, por razão nenhuma, mesmo, eu decido que quero estar com ela por muito tempo. Então agora nós arrastamos os pés na poeira juntos, não mais sozinhos. Sei lá por quê, gostamos da companhia um do outro. Quando precisamos ir à cidade para comer gente, nós o fazemos em horas diferentes, porque é desagradável, e não queremos compartilhar isso. Mas compartilhamos todo o resto, e é bom.

Nós decidimos andar até as montanhas. Levamos três dias, mas agora estamos em pé em um penhasco olhando a lua branca e gorda. Às nossas costas, o céu da noite está vermelho por causa de cidades distantes queimando, mas não ligamos para isso. Desajeitadamente, eu agarro a mão de Emily, e nós olhamos a lua.

Não há um motivo real para nada disso mas, como eu disse, o mundo foi simplificado. O amor foi simplificado. Tudo é fácil agora. Ontem minha perna caiu, e eu nem liguei.

Angustia antes de ir dormir


Vou dormir com minha cadelinha, a banana.

Isso é tão triste.

são 5:19 da manhã, porra.

O homem e a catota



Jovens leitores deste humilde blog, talvez ao lerem este texto vocês pensem" meu Deus, isso é uma afronta à filosofia, aos pensadores...Platão deve estar se remoendo no caixão, Nietzsche morreria de novo se lesse isso! BLASFÊMIA!!!!!!!!!"
Vocês entenderão ao ler as palavras que se seguem:
Nós, seres humanos, somos dotados de um narcisismo que nos cega à realidade.
Quem pararia pra pensar e confabular uma teoria onde seríamos comparados a uma mera...catota?
Seria alguém que despreza o ser humano, incluindo a si mesmo?
Não sei, mas eu pensei nisso
"Como você ousa a nos comparar com catotas?"
Bem, aqueles que nunca tiraram uma catotinha estão mentindo. Factus. E aqueles que nunca sentiram prazer em tirá-las também estão mentindo. Factus.
Ao enfiarmos o dedo nas fossas nasais e começarmos a tirar aquela catotinha, é como uma gravidez: Prazeroso, gostoso, uma beleza. Seus dedos deslizam pela parede, passam suavemente pelos pelinhos... ao final, tiramos um belo e gosmento ranho.
Isso é o nascimento. A sensação de felicidade, de alívio, de amolegar aquela coisinha gostosa, pensando pra si "owww que coisinha mais fofinha...*-*", são os primeiros anos de vida. Ficamos felizes com as formas que ela fica, com o fato de se adaptar ao nosso indicador, polegar, dedo mínimo, assim como as crianças, que fazem tudo o que queremos, o que pedimos, imitam o que falamos...então, ela começa a perder a viscosidade. Neste momento, amolegá-la torna-se um processo automático, que já não te dá tanta satisfação e felicidade de antes, chegando a sua fase pré-adolescente, onde a criança já não é mais tão fofinha, onde ela passa a ser menos idolatrada pelos pais.
Em determinado momento, a viscosidade começa a se extinguir, e começa-se, com pequenos e quase imperceptíveis gestos a tentar jogá-la para longe, assim como os pais fazem com os filhos no final da adolescência e início de faculdade, tentando colocar seu filho na sociedade, num emprego, pra ele "ter sua própria liberdade e saber como é ganhar seu próprio dinheiro"...e os movimentos vão ficando cada vez mais fortes, mais perceptíveis, a viscosidade diminui cada vez mais até que, na fase adulta, os progenitores deixam seus filhos à própria sorte, jogando-os no mundo, assim como nós fazemos com nossas catotas, torcendo para que nossos filhos alcem vôo o suficiente para se afastar a mais de 3 palmos de nós...
Assim é a sociedade, assim somos nós, seres humanos,
Assim é a curta jornada da catota.

bom, é isso
falou

Jessica


Meu deus desse céu tenebroso e cavernoso. Tente piedade de mim!!!!!
como colocaste nesse mundo ser tão perfeito que nunca irá satisfazer meus desejos mais insólitos!!!!

Guarujá 2008.



sacadinha matadora



Água geladinha matadora também.


Pra quem não sabe, essa era a menina que quando eu matava as aulas do meu terceiro ano ficava gritando: -PLAYSTAXION!! PLAYSTAXION!! nas minhas manhãs de leite com nescau.

Chupa, Silvio Santos.

Cheers.

Um chamado mágico para combater a fome.



Em cada 3,5segundos morre um ser humano de fome.

O número de pobres não pára de crescer e já chega a 307 milhões de pessoas no mundo. Relatório da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad) recentemente publicado mostra que nos últimos 30 anos o número de pessoas que vivem com menos de US$ 1,00 duplicou nos países menos desenvolvidos.
Para a agência da ONU, o dado mais preocupante é a tendência de que esse número aumente até 2015, quando os países menos desenvolvidos poderão passar a ter 420 milhões de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza.
Em algumas regiões, principalmente na África, parte da população já tem um consumo diário de apenas 57 centavos de dólares, enquanto um cidadão suíço gasta por dia US$ 61,9. Nos anos 70 cerca de 56% da população africana vivia com menos de US$ 1,00, hoje este valor é de 65%.A pobreza está a aumentar, em vez de diminuir.

Porem tudo ñ é dor....

Um chamado mágico para combater a fome no mundo abre uma perspectiva da “filantropia mágica” propagado pelos duendes da mata de Barra de Jangada.Os simpáticos seres mágicos já arrecadarão vários potes de ouro e a ajuda do carneiro mais famoso da cidade ,“prefeito Nilton o carneiro”.Que prometeu comprar caixões de madeira( vinda da mata atlântica ) para o transporte dos potes de ouro.


The end...

Inspiração da heroína


Choose Life. Choose a job. Choose a career. Choose a family.
Choose a fucking big television, choose washing machines, cars,
compact disc players and electrical tin openers. Choose good
health, low cholesterol, and dental insurance. Choose fixed
interest mortage repayments. Choose a starter home. Choose your
friends. Choose leisurewear and matching luggage. Choose a
three-piece suite on hire purchase in a range of fucking fabrics.
Choose DIY and wondering who the fuck you are on a Sunday morning.
Choose sitting on that couch watching mind-numbing, spirit-crushing
game shows, stuffing fucking junk food into your mouth. Choose
rotting away at the end of it all, pishing your last in a miserable
home, nothing more than an embarrassment to the selfish, fucked up
brats you spawned to replace yourself.

Choose your future.

Choose life.


Para os mal entendedores do english-embromation-from-hell

Escolha uma vida. Escolha um emprego. Escolha uma carreira. Escolha ter uma família. Escolha a porra de uma grande televisão, escolha máquina de lavar, carros, tocador de cd, abridor de latas elétrico. Escolha ter uma boa saúde, baixo colesterol, seguro odontológico. Escolha prestações fixas para pagar. Escolha uma primeira casa. Escolha seus amigos. Escolha seu estilo de roupa e acessórios. Escolha um terno feito do melhor tecido das mais imbecis fábricas. Escolha um "faça você mesmo" e se pergunte quem porra é você num domingo de manhã. Escolha sentado em um sofá assistindo mind-numbing(deixador de mentes burras) spirit-crushing(destruidores de espíritos) e game shows enchendo, com porra de comidas fodidas, sua boca. Escolha ficar apodrecendo até o fim de tudo assobiando na sua casa miserável. Nada mais vergonhoso que um pivete-escroto-filho-da-puta que você colocou no mundo pra te substituir.



Escolha seu futuro.

Escolha uma vida.


Porra, esse filme é foda... Tem uma hora que o cara tá numa boate e ele não pega ninguém, coisa que me identifiquei completamente tirando a parte que ele é viciado em heroína. Dai ele se "apaixona" por uma menina e batem o seguinte papo.
-Desculpe, não quero incomodar- ele correu atrás dela que tava saindo da boate e continuou -Mas fiquei impressionado com a sutileza com que fez aquilo. ( ela tinha dado um fora no cara na boate enquanto ele olhava pra ela. O cara chegou com 2 drinks perguntando se ela queria companhia, ela bebeu o copo que ele ofereceu à ela, olhou com repudio, bebeu o outro e foi embora.)
-Então pensei: "ela é especial"- falou o carinha enquanto ela, a menina, olhava pra ele com um olhar de quem está fitando pra um prato de merda.
-Obrigada!- Falou de forma curta e grossa.
-Qual teu nome?- insistindo o cara.
-Diane- com menos hostilidade respondeu.
-Pra onde tu tá indo, Daiane?- Insistindo mais ainda.
-Tô indo pra casa.
-E onde fica?
-Onde eu moro!- com cara de asco.
-PERFEITO!- enquanto segurava os ombros dela.
-Por quê ?
-Posso ir com você, se quiser, mas não prometo nada.
Ela parou, olhou pra ele com cara de mulher rolera e falou:- Acha que esse papo é convincente?- ele tentou falar alguma coisa mas ela interrompeu -Já sei, nunca tentou. Na verdade nunca canta mulheres, certo? -Perguntou sem deixar ele responder, até porque ela tava falando a verdade -Você é do tipo tímido e sensível, mas se eu tiver afim de arriscar, talvez o conheça melhor...- E continuou - Espirituoso, aventureiro, apaixonado, carinhoso, leal. Taxi -Parou um taxi que passava na hora e continuou -Um pouco louco , um pouco perverso. Mas nós mulheres adoramos isto.
O meu eu na forma cinematográfica ficou de cara, atônito, abismado, muito abismado e atônito de novo por mais uns milissegundos.

Ela respondeu, entrando no taxi:- O que foi, o gato comeu sua língua?-Entrou no táxi e ficou esperando.
Ele, como um autêntico melo, ficou com medinho da mulher fuderosa e falou que tinha esquecido alguma coisa e fez sinal de quem ia voltar. Aí, ainda como um melo, criou coragem. Ela ainda falou: -Vem ou não?- o cara entrou correndo e ficaram se agarrando no taxi. Pra alegria geral do povo e satisfação da nação (é isso que Pedrinho falou na beira do riacho?) ele piçou a menina e tudo mais. Só pra não ficar incompleto, a menina tinha 16 anos e era estudante de colégiozinho e usava aquelas fardinhas infantis.

Mas esse post é só pra inspirar pra ir curtir a balada muito louco.

Beijosmealktalka.

balada, plutônio e psy-trance



Inspirado nos versos infracitados pelo Dr.Schobiner, aí vai algumas linhas sobre as baladas modernas.
Fim de semana chegando...a galera já instigando..o que fazer nesse fim de semana? A gente tem que balançar o esqueleto nesse sábado, vai rolar uma rave massa.
Chegando na balada, a rapaziada se anima, a mulherada tá na pista. Ninguém fica parado. A rave não tem hora pra acabar, e muita gente ainda tá pra chegar. "A balada tá mó da hora" - grita um.
"Tá mó zuera aí"- manda o outro na lata . "Vamo arregaçar!!! UUHHHUUUULLLLLL" - se instiga um terceiro.
Mas balada que é balada, não pode deixar de ter aquele psy que é de praxe:
"Por favor, senhor doutor DJ; o senhor poderia colocar um psy pra tocar?"
Começa a música. A galera está mais instigada do que nunca. A vibe é sinistra, a pista está em chamas, a moçada não para de dançar. Mas quem é esperto sabe qual é a real da vibe: Tem que ficar "alegre". E o que é melhor pra ficar "no brilho" do que um pouquinho de.....plutônio?
Passa o carinha: "Ei brother, manda pouquinho do brilho aê!"; "Ae mano, tem aí aquela parada mó da hora ae?"; "Ae truta, passa uns perigoso pra nóis!", "eaê meu bom, manda uma pratinha pra cá!" ao que o traficante replica: "Demorô, 500 pau o baguiu, taligadu?"
Aí o céu é o limite. A galera vai ao delírio, enquanto o psy toca incessantemente, o corpo se mexe freneticamente, começa a emitir uma cor fluorescente, uma energia positiva, contagiante, todos estão insandecidos.... até que o senhor DJ segura o psy por um momento...os ânimos se alteram..os jovens começam a se enfurecerem com ele, e de repente, não mais q de repente VAPO!!! uma jovem sob efeitos do plutônio aponta para a pick up e grita a plenos pulmões "Eiiiiiii Dj : Será que o senhor poderia botar um psy ???" E ao som daquele pedido, o Disc Jockey não se contém mais, e manda todo seu repertório de música eletrônica pra moçada, que manda mais prateado pra dentro, e fica cada vez mais doidão, e cada vez mais fluorescente, emanando a vibe gama pra todos os lados, até o momento em que a grana acaba(o que não passa de 2 dias), coincidindo com o domingo, e os jovens voltam pra suas casas, pra começar uma nova semana..até q chega a sexta feira...e a necessidade de agitar volta, e o plutônio é requisitado...é um ciclo sem fim
E viva o psy \o/ .o. .o> \o/


bom, é isso
falou

Para contribuir com esta bela web página fiz alguns versinhos que usam palavras da balada =D

olha moçada
tá rolando uma balada
show de bola essa parada
vamos dar uma detonada

piração! pegação!
clima de azaração
nessa vibe irada
não vai ter mulher parada

rapaziada esperta que sabe o que quer
caindo na night "já era ou já é?"
se "já é" tô na ativa
é energia positiva

bora nessa
que tá bom a beça
tá pintando um clima
maozinha lá em cima

txa txa txa


vibration
gandaia
energia positiva
formou

CAOSSSSSSSSS


Sério, sério... sem acanalhar, mas...
Milton, O GUARDIÃO UNIVERSAL, mudou minha perspectiva do mundo e da vida. O cara que se declaro o mago do caos e convoca 'terroristas' do mundo todo não é um qualquer.
ELE É O GUARDIÃO UNIVERSAL!!

Atente para as seguintes peculiaridades do vídeo:
  • O vídeo já começa com o senhor-pai-de-família-responsável-e-que-ama-a-filha-e-esposa fazendo carinha de coitadinho e vítima. E...cá entre a gente, que puta filha da puta, nisso eu apóio o Milton, o GUARDIÃO UNIVERSAL.
  • Uma seita chamada 'SATÂNICA'
  • Ele,o 'pai', dá uma deglutida de sua própria saliva demonstrando medo e respeito perante a Milton, O GUARDIÃO UNIVERSAL, mas aí ele se revolta e pergunta "-Ai, meu irmão, quem é esse?" com uma cara de ... ele não faz cara nenhuma, é a mesma feição durante TODO o vídeo(a lá Nicolas Cage).
  • Evangélico perverso com um curativo na orelha se CALA diante da voz de Milton, O GUARDIÃO UNIVERSAL. Porém, querendo se impor, continua a entrevista. Entrevista tal que é SUPER profissional, como vcs vão ver mais adiante.
  • Respiração profunda do 'pai' depois de terminar a frase ''-Arrancando uma parte de minha orelha.''
  • Os incessantes olhares e expressões faciais do Milton,O GUARDIÃO UNIVERSAL. E, também, como ele atropela uma idéia por cima da outra sem parar.
  • "-Eu ODEIO ver as pessoas julgando os outros pela aparência."
  • "-A orelha dele eu não cheguei a rasgar fora, só dei um rasgadinho."
  • a lógica disso "-A gente vivi num governo que, supostamente, somos livres. E o que que eu faço? Terrorismo"
  • O reporter perguntando o que é... 'deus o livre' deísmo.
  • Precisa nem falar da explicação do 'deísmo' segundo Milton, O GUARDIÃO UNIVERSAL.
  • Fala áurea do vídeo"-Você tem que ser basicamente um... EXTERMINADOR DO FUTURO quando você for pegar as pessoas, cara. Você deve dar pancadas nelas mas é claro que não deve matar. O exterminador do futuro toma tiro e tal, mas... o que é que ele faz? dá uns tiros nas pernas e tal.."
  • hahaha... OU SENÃO EU VOU ENTRAR NA MENTE DELE... -começa o cacete...
  • O companheiro de Milton, O GUARDIÃO UNIVERSAL, que ironicamente é seu irmão, leva umas 5 martelada na cabeça e não se move! fica lá apanhando feito burro empacado.
  • Mesmo depois de 500 replay da pancada na cabeça do milton, ainda não identifiquei qual o objeto que o atingiu.
  • As falas da tiazinha "-Violença gera violença, gabriel" e também "-Milton,(o guardião universal) vai embora pra casa, Milton PELO AMOR DE DEUS vai embora pra casa."(2x)
  • A gloriosa declaração do Milton, O GUARDIÃO UNIVERSAL, sobre os poderes da mente dele enquanto o sangue JORRA e escorre por seu rosto.
  • Uma fala muito boa também, que é bem baixinha, é a do irmão de Milton, O GUARDIÃO UNIVERSAL: "-Eu.. preciso de... atendimento médico".
  • Atenção redobrada nos jornalistas sérios e prestativos que perante esse admirável fato dissimulam esse diálogo:
-Tem que chamar a coisa,rapaz(isso que entendi). Falou um dos membros das equipe.
-Tem que chamar uma ambulância.
-Tá querendo que leve no hospital. Avisou, acho que, pela voz, o jornalista.
-Não, mas vai levar assim não.(hhahahahahahahahahahahahahaha!!!) Disse um bom samaritano.
  • Um trator segurando um cano de esgoto finaliza o vídeo.
no próximo post eu coloco outras informações que colhi de Milton, O GUARDIÃO UNIVERSAL.
Eis aqui uns poucos links de informações extra sobre MILTON, O GUARDIÃO UNIVERSAL.
A personificação humana do guardião, ou, também, messias do caos.
O perfil orkuteano sagrado do deísmo.

"Milton Mirote:
Quando acertaram na minha cabeça, não teve fratura, meu irmão não teve a mesma sorte. Teve fraturas no crânio, no mesmo dia teve d viajar pra belém pra ser internado, felizmente está bem. No mesmo dia, tb fui pra Belém e meus pais iam me internar num hospital psiquiátrico. Mas o médico preferiu me deixar sendo medicado em casa mesmo e não precisei ficar na clínica, nós então viajamos pra uma pousada, eu meus pais, meu irmão ainda teve d ficar internado uns tempos. Eu fiquei uns tempos num hotel fazenda com meus pais, depois fomos pra roça dos meus avós. Assim q chegou o ano d 2007, passei a ser tratado em casa tomando medicamentos com efeitos colaterais bem desagradáveis. Me trato até hj desde então, depois q consultei uma outra psiquiatra, fui diagnosticado como bipolar, desde então me trato até hj, mas ainda vou ter minha justiça."


é isso.
Abraços.

O paradoxo do cozinheiro



Como a vida é irônica... as pessoas crescem, tornam-se bons profissionais(ao menos deveriam) e tentam se sentir realizados. E na maioria das vezes, realização e reconhecimento por parte das pessoas estão intimamente ligados.Um músico e suas composições, um pintor e suas telas..... porém, uma profissão em especial miuto me intriga: A nobre profissão de cozinheiro.
Aquela figura amiga, com sua roupa branca, avental e chapéu de pannetone, que dedica sua vida à culinária... pra ele, nada mais gratificante do que agradar ao paladar de seu consumidor e saciar a gula dos seres humanos. Nada pode lhes dar maior felicidade do que um elogio do cliente.
acredito que, para ele, receber uma crítica a seu tempero é como uma facada bem no neio do peito, um soco no meio da boca, pra arrancar os seus pre-molares.
Se tudo isso até aqui tiver alguma verdade, os cozinheiros de hospital necessitariam urgentemente de apoio psicológico! Esta é uma das profissões, se não "A "profissão mais paradoxal que existe. É quase um paradoxo do avô e neto. Vocês, pessoas que lêem este mero texto, alguma vez já estiveram internados em um hospital, e foram submetidos às refeições hospitalares? Em caso de resposta positiva, quantas vezes vocês gostaram da comida de lá? Ninguém NUNCA elogia os dotes culinários de um cozinheiro de hospital.
Tudo o que recebem em troca de sua dedicação à gastronomia são reclamações, queixas, enjôos e vômitos.... conviver 24 horas por dia, 7 dias por semana, 4 semanas por mes, 12 meses por ano, até o final de sua vida profissional com o fracasso é horrível; saber que você nunca agradará
uma única pessoa é algo extremamente caótico. Mas infelizmente estamos no mundo que exige que você tenha um emprego estável e tenha uma renda fixa, o que faz com que você se sujeite a este tipo de dilema.
Ou talvez, somente talvez, a realização de um cozinheiro de hospital seja justamente as náuseas, reclamações, queixas, enjôos e vômitos. Talvez, só talvez, ele dê saltinhos de felicidade e urros de emoção quando não agrada aos pacientes. Deve ser o suprassumo da felicidade...a vida é mesmo irônica...

bom, é isso
falou
 
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