O homem e a catota



Jovens leitores deste humilde blog, talvez ao lerem este texto vocês pensem" meu Deus, isso é uma afronta à filosofia, aos pensadores...Platão deve estar se remoendo no caixão, Nietzsche morreria de novo se lesse isso! BLASFÊMIA!!!!!!!!!"
Vocês entenderão ao ler as palavras que se seguem:
Nós, seres humanos, somos dotados de um narcisismo que nos cega à realidade.
Quem pararia pra pensar e confabular uma teoria onde seríamos comparados a uma mera...catota?
Seria alguém que despreza o ser humano, incluindo a si mesmo?
Não sei, mas eu pensei nisso
"Como você ousa a nos comparar com catotas?"
Bem, aqueles que nunca tiraram uma catotinha estão mentindo. Factus. E aqueles que nunca sentiram prazer em tirá-las também estão mentindo. Factus.
Ao enfiarmos o dedo nas fossas nasais e começarmos a tirar aquela catotinha, é como uma gravidez: Prazeroso, gostoso, uma beleza. Seus dedos deslizam pela parede, passam suavemente pelos pelinhos... ao final, tiramos um belo e gosmento ranho.
Isso é o nascimento. A sensação de felicidade, de alívio, de amolegar aquela coisinha gostosa, pensando pra si "owww que coisinha mais fofinha...*-*", são os primeiros anos de vida. Ficamos felizes com as formas que ela fica, com o fato de se adaptar ao nosso indicador, polegar, dedo mínimo, assim como as crianças, que fazem tudo o que queremos, o que pedimos, imitam o que falamos...então, ela começa a perder a viscosidade. Neste momento, amolegá-la torna-se um processo automático, que já não te dá tanta satisfação e felicidade de antes, chegando a sua fase pré-adolescente, onde a criança já não é mais tão fofinha, onde ela passa a ser menos idolatrada pelos pais.
Em determinado momento, a viscosidade começa a se extinguir, e começa-se, com pequenos e quase imperceptíveis gestos a tentar jogá-la para longe, assim como os pais fazem com os filhos no final da adolescência e início de faculdade, tentando colocar seu filho na sociedade, num emprego, pra ele "ter sua própria liberdade e saber como é ganhar seu próprio dinheiro"...e os movimentos vão ficando cada vez mais fortes, mais perceptíveis, a viscosidade diminui cada vez mais até que, na fase adulta, os progenitores deixam seus filhos à própria sorte, jogando-os no mundo, assim como nós fazemos com nossas catotas, torcendo para que nossos filhos alcem vôo o suficiente para se afastar a mais de 3 palmos de nós...
Assim é a sociedade, assim somos nós, seres humanos,
Assim é a curta jornada da catota.

bom, é isso
falou

3 comentários:

MeLooooooo disse...

É. Mas isso me leva a creditar que quando comemos catota quando criança algum tipo de antropofagia instintiva acontece? Seríamos nós, reles mortais, pessoas antropofágicas por instinto?

MEDO

Teste disse...

O meu medo, na vdd, é o fato de q as pessoas q fazem a limpeza dessa forma estão mais próximas e em mais volume do que eu imagino...

MEDO

Chantinon disse...

É... Filosofico mesmo!
(lendo e tirando catota)

É puro Niilismo!
Nietzsche estava certo... É o fim do mundo! :)

Hahahah! Hahaha!
Ri demais...

 
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